Um Dia na Vida de um Hybodus

Dentre todas as espécies de tubarões retratadas nos livros, Hybodus é o campeão em termos de existência. Sua linhagem é conhecida desde o Changhsingiano - período final do Permiano. Resistiu a onda de extinção que vitimou 90% da vida animal da época, espalhando-se pelos oceanos da Terra, assumindo uma posição de predador oportunista. Atravessou todo Triássico e mais o Jurássico, chegando ao Cretáceo, auge Era Mesozoica em termos de diversidade. Nem toda capacidade adaptativa aprimorada em milhões de anos, bastou para Hybodus continuar seu caminho, e a espécie foi extinta pouco antes do fim do Cretáceo (o porque disso ainda é tema de debate).




Hybodus foi um predador de segundo escalão, muito provavelmente precisaria vigiar a retaguarda nos mares com grandes repteis marinhos.




Hybodus - Primeira Versão
Concepção: Segunda espécie criada, Hybodus quase chega a emparelhar com Juca em termos de versões. Em sua primeira aparição, Hybodus tinha coloração similar a de Sarcoprion. Essa versão apresentava incorretamente um único espigão, ainda por cima na parte detrás da primeira nadadeira dorsal. Fazendo ponta em uma única cena, na posterior revisão, Spike (nome do personagem) aparece competindo peixes com um grande espécime de Sarcoprion, acabando por fugir em desespero de um Pliossauro.







Hybodus - Segunda Versão
Hybodus, Segunda Versão: A nova versão é vista na capa do primeiro livro. De preto sua cor mudou para amarelo, com os espigões bem visíveis a frente de suas nadadeiras e encima dos olhos. Mesmo com correções, ainda apresenta uma fisionomia incorreta, o formato da cauda está mais próxima dos tubarões modernos, sendo na verdade longa.

A Terceira e atual Versão, trás um amarelo menos vivo e mais harmonioso, com os olhos mudando de preto para a mesma cor do corpo.









Hybodus - Quarta Versão

Hybodus, Quarta Versão: presente nos próximos livros, é a mais próxima da aparência real do animal. Depois do preto e amarelo o verde escuro deu cor ao personagem, com um cinza suave colorindo ventre e espigões. Spike será o protagonista no terceiro livro, em que precisará enfrentar o Senhor dos Mares, Ivã o Terrível (Mosassauro visto acima).


Construindo um Tubarão


A anatomia geral dos tubarões segue um padrão único, com corpos feitos para velocidade. Pense num objeto aerodinâmico como um torpedo. Pense em quatro triângulos - um sobre as costas, outro para natação e dois na extremidade oposta a dos triângulos dorsal e peitoral (formarão a cauda). Alguns retoques transformarão as formas geométricas em nadadeiras dorsal, peitoral e caudal.






Eu amo tubarões-martelo. Sua aparência exótica pode fazer dele um membro perdido do grupo de tubarões pré-históricos, tanto que até pensei em inseri-los nos livros. Mas mesmo as histórias usando animais de várias épocas, a temática usa como pano de fundo a Era Mesozoica. Os tubarões-martelo só entram nos registros fósseis 20 milhões de anos atrás, período Mioceno, muito tempo depois do fim da Era Mesozoico. Apesar disso, eles estarão presentes no livro do Megalodonte e em futuras edições de Turma do Fundo-do-Mar.




Extras!




Um dia na vida
de um Geostembergia

Um dia na vida
de um Cretoyrhina

Um dia na vida
de um Metriorhynchus