Um dia na Vida de um Metriorhynchus





































Oceanos do Jurássico. Uma dupla de Metriorhynchus consegue uma segunda chance de ver a luz do dia. Embora não comesse nada maior que o fitoplâncton, qualquer coisa que nadasse a frente da boca de um Leedsichthys, e não fosse rápida o bastante para sair, correria o risco de ser aspirado.



Da ponta do focinho até a cauda em formato de ponta de barbatana, Metriorhynchus mediu entorno de três metros, tamanho bem modesto se o compararmos a outros predadores de seu tempo. Enquanto que atualmente o Crocodylus porosus  (Crocodilo-marinho) é a única espécie conhecida por ser capaz de viver no oceano, no período Jurássico crocodilos-marinhos eram tão comuns quantos os tubarões. Metriorhynchus possuía Glândulas de Sal bem desenvolvidas, que lhe permitiam eliminar o excesso de sal do corpo, o que por sua vez permitia-o beber da água sem riscos.

A interação não intencional aqui apresentada tem base parcial em restos fósseis, no qual aponta que Metriorhynchus foi  um predador oportunista, alimentando-se de tudo que pudesse apanhar e/ ou encontrar, inclusive pedaços beliscados do enorme peixe filtrador Leedsichthys.

Concepção: Um crocodilo, ao desenhá-lo eu meio que dei uma aparência um tanto de jacaré (focinho e olhos protuberantes). A aparência real da cabeça tinha um crânio longo e olhos voltados mais para as laterais. Percorrendo as costas desenhei uma crista escamosa e manchas espalhadas (atributos inexistentes no animal) para dar mais personalidade. Tal qual sua contraparte da vida real, o personagem (ainda sem nome) possui três metros. Na primeira versão o personagem tinha os dedos dos membros dianteiros, interligados por uma pele membranosa. Na reformulação, seus membros tornaram-se nadadeiras, próprias de um animal que vive no elemento aquático. Embora possa parecer óbvio, seu estilo de vida não é conhecido. Se a espécie passava toda sua vida no mar, ou voltava periodicamente a terra para desovar, é pura especulação, uma vez que nenhum material fóssil fornece esse tipo de pista. O que se tem certeza é que foi criado para a vida no mar. 


Extras!




Um dia na vida de um Raptor
Um dia na vida de um Geostembergia
Um dia na vida de um Hybodus

ESPECIAL DE ANO NOVO





Já se passaram quase três dias desde a entrada de 2016. Seja em que país for, creio que um pensamento é predominante: um ano novo de realizações e prosperidade. Um ano novo em que continuemos na companhia daqueles que são especiais para nós. Um ano novo em que sejamos mais tolerantes com nossos semelhantes. Um ano novo de mais diálogos e menos confrontos. Um ano novo de paz e saúde.





Busquemos um melhor convívio com aqueles com quem dividimos o mundo. Se deixar levar pela raiva é a coisa mais fácil e frequente de ocorrer, com resultados mais que desastrosos. Trate os outros como gostaria de ser tratado. Num mundo já abarrotado por todo tipo de conflitos (políticos/ religiosos/ étnicos/ culturais/ etc) não precisamos e nem devemos dar nossa contribuição.